

Ninguém acorda careca
“Ninguém acorda careca”. Essa frase é da Nina, e é tão verdadeira. Os cabelos caem aos poucos. A gente emagrece devagarzinho. Envelhece um dia após o outro. Termina um casamento um pouquinho a cada dia. Acontece que quando se mora longe a gente acaba assistindo a vida por uma outra perspectiva. O tempo que separa uma visita da outra se encarrega de envelhecer as pessoas, crescer as crianças. E a cada visita a gente sente as mudanças intensamente. Sente mais que ninguém. Passe


Hotel sem teto nos Alpes
Mais e mais se tem falado que experiências inesquecíveis fazem toda a diferença em uma viagem. Antigamente as viagens eram limitadas a conhecer cidades, comer em bons restaurantes e desvendar meuseus. Nada disso é ruim mas hoje as pessoas procuram algo mais. ir além. Querem algo marcante, realmente inesquecível. Andar de balão, mergulhar com tubarões, fazer safári a pé e dormir em um hotel de gelo são alguns roteiros que marcam a vida dos viajantes e certamente chamam a atenç


Coração Brasileiro nas Olimpíadas
Tive a oportunidade única de deixar o verão na Suíça e vir para as Olimpíadas, em pleno inverno carioca. Meu Suíço trabalha com esportes e eu, sortuda, virei acompanhante dele. Como acompanhante, estive em alguns importantes eventos esportivos além de Olimpíadas em Londres, Sochi, Lillehammer e agora Rio. Estava apreensiva, claro. Sou brasileira. Moro em Lausanne, Capital Olímpica. Circulo entre experientes executivos de esportes. Acompanho notícias do Brasil. Não sou boba. F


Roger Federer, mais suíço, impossível
Aqui em casa todo dia que Roger Federer joga é praticamente feriado. Se temos algum compromisso que impede de assistir ao jogo, Meu Suíço logo programa a televisão para assistir mais tarde. O engraçado é que ele só assiste se Roger ganha, se não, apaga. E não é só o Meu Suíço que é louco por ele. Em geral o coração suíço bate forte por Roger Federer. Não tem quem não o adore. É um esportista fenomenal, coleciona títulos jamais vistos no tênis como recordista em Grand Slams e


Passar o dia com Chagall, em Zurique
Meu pai é um apaixonado por artes e obviamente acabou semeando e influenciando nós quatro neste gosto. Quando viajávamos juntos, visitas a museus estavam sempre na agenda. Curtiamos bastante. Não era uma obrigação, pelo contrário. De todos os clássicos e caros pintores europeus, sei que o coração do Papai bate mais rápido pelo Marc Chagall e claro, o nosso acabou aprendendo a acelerar por ele também. Chagall teve uma vida louca e longa. Judeu russo, nasceu em 1887 e morreu em


7 diferenças entre trabalhar na Suíça e no Brasil
Trabalhei no escritório de uma multinacional americana na Suíça e notei de cara algumas diferenças da minha experiência de trabalhar para uma multinacional, também americana, em São Paulo: Ninguém interrompe ninguém: Aquelas interrupções tão frequentes no escritório de São Paulo simplesmente não acontecem por aqui. Antes de invadirem sua sala, seja para te convidar para um cafezinho ou para um pedido de última hora, as pessoas telefonam e perguntam se podem passar por lá. O s