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Château de Chillon, Suíça


O Château de Chillon, Castelo de Chillon, é um dos monumentos mais importantes da Suíça, uma espécie de cartão postal daqui. Também não é para menos, um castelo medieval do século XII, em perfeito estado, localizado em uma ilha dentro do maior lago da Europa e rodeado de montanhas brancas não é para qualquer um. A imponência do Château de Chillon é marcante e irresistível. Realmente tira suspiros dos visitantes.

Localizado entre Montreux e Villeneuve, pode ser acessado de trem, ônibus, carro, barco durante o verão ou a pé. Eu particularmente adoro andar de Montreux até lá, uns 50 minutos caminhando na borda do lago, apreciando canteiros de flores magnificamente coloridos, um dos pontos marcantes de Montreux. De repente, ele começa a aparecer no seu caminho. Muito lindo. Perdi as contas de quantas vezes fiz este percurso a pé, andando ou correndo, quando fazia minha pós graduação em Glion, cidadezinha minúscula acima de Montreux.

De fora o Château já arrasa com seus contornos delicados e situação privilegiada. Imagine então como é lá dentro...

Logo na entrada são vendidos os ingressos, e é bom olhar as possibilidades de descontos, como para famílias. Existem audios para facilitar a visitação gravados em oito diferentes línguas mas ainda não em português. Na nossa língua é possível acompanhar a visita por um folheto que não deixa nada a desejar.

As diversas salas de visitação são numeradas e cartazes descritivos em francês, inglês e alemão existem em praticamente todos os cômodos.

Algumas encenações acontecem, para nos envolver e nos transportar para um outro tempo...

A localização do castelo foi estrategicamente escolhida para controlar a passagem entre o norte e o sul da Europa. Em uma ilhota nas margens do Lago Genebra, os primeiros registros do Castelo de Chillon datam de 1150 mas sua construção, e diversas modificações, duraram anos.

Já foi usado como fortaleza, arsenal, residência e como prisão. Pertenceu a família de Sabóia, aos habitantes de Berna até o Estado de Vaud tornar-se proprietário, em 1803.

A edificação é vibrante, bem conservada, salas cheias de janelas espessas e voltadas para o lago e para as montanhas. Um charme.

Com cinco pátios internos, o Château nos leva a imaginar como era viver naqueles tempos. Passeando nos 46 locais sinalizados a gente viaja com as curiosidades sobre o cotidiano dos presos, o uso dos toaletes, o sistema de aquecimento. Tudo é interessante, peculiar e diferente.

Adoro ver as armaduras e as roupas daquele tempo. Fico imaginando que alguém já vestiu aquilo. Incrível.

Exposições temporárias também acontecem no castelo.

É uma aula de história viva para as crianças, que ficam fascinadas correndo pelos pátios e circulando pelas portas baixas, escadas irregulares e infinitos corredores.

Aliás, importante avisar que este Castelo não é o melhor lugar do mundo para pessoas com locomoção reduzida visitarem. Os solos e escadas são rudimentares, como é de se esperar para uma edificação do século XII.

Mas o que eu acho interessante mesmo, para os amantes de histórias e dos tempos medievais, é que é possível alugar algumas partes do castelo para festas privadas, jantares, concertos. Uma amiga uma vez foi a uma festa medieval que aconteceu lá. Todo mundo usando aquelas roupas beges, iluminação de velas e a magia do castelo. Ainda não fui a nenhuma festa por lá mas achei divertida a ideia.

E é óbvio que na saída da visita tem a lojinha, com todas aquelas coisas turísticas que a gente sempre acaba comprando. Além do que é esperado encontrar nestas boutiques, pode-se também comprar o vinho branco Clos de Chillon, com as uvas típicas suíças Chasselas, engarrafado e produzido lá mesmo! Lembranças desta visita não vão faltar!

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