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Roger Federer, mais suíço, impossível


Aqui em casa todo dia que Roger Federer joga é praticamente feriado. Se temos algum compromisso que impede de assistir ao jogo, Meu Suíço logo programa a televisão para assistir mais tarde. O engraçado é que ele só assiste se Roger ganha, se não, apaga.

E não é só o Meu Suíço que é louco por ele. Em geral o coração suíço bate forte por Roger Federer. Não tem quem não o adore. É um esportista fenomenal, coleciona títulos jamais vistos no tênis como recordista em Grand Slams e tenista que mais semanas ficou como número 1 mundial.

Mas não é só isso que seduz. Ele é discreto, muito charmoso e respeita como poucos seus adversários. É focado, disciplinado. Elegante, já foi eleito como o atleta que melhor representa o espirito esportivo.

Roger cresceu com valores de família sólidos. Tem pai suíço, mãe sul-africana e é casado com a eslovaca ex-tenista Mirka, com quem teve quatro filhos. Seus pais, mulher e filhos são vistos frequentemente nas arquibancadas. Quando as crianças estão assistindo o delírio é garantido. Eles todos tornaram-se membros de todas as famílias suíças.

Com uma carreira exemplar, Federer atingiu a liderança do ranking pela primeira vez em 2004 e de lá para cá tem trazido orgulho e emoções a seus fãs. Aos 27 anos foi considerado o maior jogador da história, o Pelé do tênis. Mas nunca deixou o sucesso subir à sua cabeça. Para delírio dos fãs é simples, e mantém inigualável repeito aos adversários. Ele ainda tem uma gostosa risada tímida, quase que ingênua. Sua simpatia conquista até adversários. Os suíços deliram por ele.

Roger coleciona recordes e continua surpreendendo. Com idade já avançada para o tênis, tem abusado da técnica. Dá show. Em 2013 não arrasou mas focou, reverteu e ressurgiu das cinzas. Voltou a surpreender e a trazer incontáveis emoções para seus torcedores. Hoje, apesar de vitórias menos frequentes, assistir a Roger é um imenso prazer.

Além de detonar nas quadras, ter uma técnica irrepreensível, jogar de uma maneira inteligente, Roger fala perfeitamente alemão suíço, alemão, inglês e francês. E tem um coração de ouro: sempre arruma tempo para participar ativamente da Fundação Roger Federer, que ajuda crianças carentes na África do Sul, país de sua mãe.

Aqui em casa, na lista de paixão do Meu Suíço, desconfio que Roger aparece na minha frente. Já me conformei: se você não pode com eles, junte-se a eles. Meu Golden Retriever vai se chamar Roger.

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