

Em Berna, quando me inspirei para sair pedalando de bicicleta elétrica, logo pensei em voltar ao Centro Paul Klee.
Olhei a exposição que acontecia mas confesso que não fui muito seduzida não. Era um dia quente e eu queria aproveitar para curtir as cores de Berna, o astral que estava incontestavelmente no ar e pedalar livremente, sem nenhum compromisso. De vez enquando tenho uns ataques de aquariana e ninguém nem nada consegue me segurar. Mesmo assim a possibilidade de rever aquela arquitetura falou mais alto que o esforço de subir a tal colina onde o Centro Paul Klee se impõe.
Inaugurado em 2005 como uma homenagem a vida, obra e à pessoa de Paul Klee, o Centro Paul Klee, que abriga 4,000 obras de um total de 10 mil produzidas pelo artista. É a maior coleção de obras de Klee do mundo.


O artista suíço nascido em 1879 e morto com apenas 69 anos em 1940 é considerado um dos maiores artistas do século XX. Imagine o orgulho que os suíços têm por ele.
O charme do Centro vem tanto das obras expostas quanto da arquitetura incomum. O arquiteto italiano Renzo Piano usou e abusou de ondas, curvas e materiais para integrar perfeitamente o centro a tudo que existe ao seu redor.


O resultado é gratificante. O prédio é premiadíssimo, marcante, imponente e leve. As ilhas verdes, entre cada onda, são perfeitamente integradas com a leveza da construção feita em aço e em vidro.
O grande edifício tem espaço para exposição, música e eventos, um museu infantil, assim como salas de reuniões e de conferência.




A designação “centro” e não “museu” é uma referencia as plataformas de música. teatro, dança e literatura que complementam a parte cultural das exposições de artes.
Tudo lá é bonito e bem cuidado. Entre as ilhas verdes pode-se observar abelhas produzindo mel. Bem ecológico!
A lojinha é charmosa e cheia de objetos de arte e design que realmente dão vontade de comprar! Claro, loja de museu nunca é barata mas vale a lembrança, não vale?
Os móveis de dentro do museu são peças de arte e o café tem coisas gostosas, além de ser um charme.
Mesmo sem ver nenhuma exposição, é possível circular nos corredores centrais e curtir a arquitetura.
O Centro merece uma visita. Nem se for por fora!