

Eu sempre gostei de descobrir coisas sozinha. Tenho um espírito desbravador aguçado, desde pequena. Vou seguindo meus instintos e encontrando restaurantes espetaculares, perambulando pelas ruas e me deparando com praças, lojinhas e cantos que a gente geralmente não descobre se não estiver ligado e com vontade de apreciar. Adoro meu faro. E também meu olfato, que sempre me ajuda na decodificação.
No instinto de descobrir algo novo, saí do circuito turístico do centro antigo e belíssimo de Berna e atravessei a rua que fica atrás do Parque dos Ursos. Uma placa indicava Rosengarten. Meu alemão é tão bom quanto meu chinês, mas sou atenta quando se trata de descobertas. Jardins das Rosas. Tem que ser.

Comecei então a encarar a subida daquele caminhozinho íngreme e a minha esquerda Berna começou a despontar entre as copas das abundantes árvores do parque ao lado da pirambeira. E que Berna linda!

Primeiro despontou a torre da catedral. Depois a cidade velha. O rio, com seu azul esverdeado lindo. Sabe aquele visual de cartão postal? Aposto que eles tiram fotografias lá.
Daí cheguei a uma plantaçãozinha meio sem graça, o jardim dos sentidos. Pensei desapontada, é isso? Mas já que estava lá.
Continuei a subida.
Lá no topo, já sem fôlego pela subida, e pela vista que estava cada vez mais desbundante, encontrei um restaurante com um terraço muito charmoso. Lá comiam admirando aquela vista. Nada mal!

E então cheguei no parque, que tem este nome por ter milhões de canteiros de rosas, de todas as cores e formatos.

O gramado imenso, permite que lá em cima aconteça um pouco de tudo.
Vire praia, em um dia quente de sol.
Um pouquinho de buffet infantil, para comemorar aniversário.
Se transforme em playground, para gastar a energia das criançadas.
Cenário romântico para romance.
Palco perfeito para picnics.




Ângulo ideal para fotografias irretocáveis.
E claro, um lugar fantástico para gastar as calorias de todas as extravagâncias da viagem.
Quem disse que Suíço alemão não é flexível?